“Bleisure” é um neologismo inglês, que deriva da junção das palavras “business” (trabalho) e “leisure” (lazer) e que é utilizado para caracterizar as viagens profissionais que são prolongadas para lazer pessoal.

É um conceito novo, que descreve uma tendência crescente no mundo empresarial e que promove uma aliança, que pode ser perfeita, entre negócios e turismo.


É já uma prática corrente, entre numerosos viajantes, aproveitarem viagens profissionais, que acontecem durante a semana, e prolongarem a estadia para o fim-de-semana, muitas vezes acompanhados por outra pessoa ou pela família, para uns dias de descanso pessoal, por um valor inferior ao que teriam que despender se a viagem fosse realizada em separado. De acordo com um estudo da Expedia Media Solutions, apresentado em maio de 2018, na Phocuswright Europe Conference, em Amesterdão, 60% das viagens de negócios envolvem uma porção de lazer. Apesar desta pesquisa ter incidido sobre viajantes dos Estados Unidos, do Reino Unido, da China, da Alemanha e da Índia, estudos similares revelam que é uma tendência comum em muitos outros países, incluindo em Portugal.

Os benefícios podem ser muitos, para todos os intervenientes. Para o mercado, há aqui a clara possibilidade de novos ganhos e são várias as cadeias hoteleiras que já começaram a desenvolver pacotes direcionados para este tipo de clientes, com tarifas muito apelativas. Para os viajantes, trata-se de uma oportunidade para conhecerem destinos que, em outras circunstâncias, poderiam não ter a possibilidade de conhecer, por razões financeiras ou de outro teor, com ganhos culturais significativos.

Trata-se também de uma forma de compensação, através do descanso e da descontração, depois do cumprimento de obrigações profissionais, o que pode ter um impacto substancial na disponibilidade mental do trabalhador ao empreender a viagem, com aumento do seu empenho no desempenho das suas tarefas. Daqui resulta, de forma bem evidente, que esta prática pode trazer ganhos consideráveis de produtividade para as empresas. Na verdade, o “bleisure” pode ser uma ferramenta, muito eficiente e eficaz, que as empresas podem utilizar, no âmbito de um quadro de incentivos, para motivarem os seus colaboradores, promovendo o seu bem-estar e o seu sentimento de valorização profissional, obtendo, dessa forma, melhores performances.

Bleisure

Quer as empresas utilizem o “bleisure” apenas pela via da autorização para o colaborador prolongar a estadia, quer o utilizem como um incentivo, oferecendo ao colaborador a componente pessoal da viagem, é evidente que é uma prática que não podem ignorar, sob pena de perderem os seus melhores profissionais para empresas concorrentes mais abertas a este tipo de tendências. No entanto, para que os resultados esperados sejam atingidos, as empresas devem enquadrar na sua política de viagens corporativas, regras claras para o “bleisure”.

Estas regras devem ter em consideração a segurança do trabalhador, nomeadamente através de regras de segurança que este deve cumprir e da definição clara de locais interditos para esta prática, e devem estabelecer o número de dias pelos quais a viagem pode ser prolongada, bem como os pagamentos que devem ser efetuados pelo trabalhador e pela empresa.

A RoomsCo está atenta a esta tendência e pode, com base no seu “know-how”, nos seus conhecimentos do mercado e na sua multiplicidade de parceiros, ajudar a sua empresa a procurar as melhores soluções e as melhores ofertas nesta área, para que possa, dessa forma, melhorar os resultados dos seus colaboradores e, consequentemente, os resultados da sua empresa.


— Escrito por RoomsCo